InSiliTox - Lab de Toxicologia "in silico" da UnB
- Coordenador: Prof. Dr. Mauricio Homem de Mello
As seguintes atividades de pesquisa são realizadas no laboratório:
Reposicionamento "in silico" de fármacos comerciais para o tratamento da tuberculose
A simulação de efeitos biológicos em sistemas computadorizados (técnicas "in silico") tem se desenvolvido consideravelmente nos últimos anos, e diversos sistemas podem ser modelados, com aplicação nas mais diversas áreas do conhecimento. Na área de Saúde, as técnicas de simulação estão na vanguarda do desenvolvimento científico de novos fármacos, assim como no estudo das diversas aplicabilidades das substâncias já conhecidas, além de ser uma eficiente ferramenta biotecnológica. Atualmente, as técnicas "in silico" são preconizadas para screening farmacológico e toxicológico, direcionando os testes in vitro e in vivo, possibilitando celeridade e economia de recursos. Técnicas computacionais como docagem molecular (docking), virtual screening e QSAR (Quantitative Structure-Activity Relationship), entre outras, são aplicadas com sucesso para o desenvolvimento, a compreensão físico-química, cinética e mecanística da interação de substâncias com os organismos vivos. O objetivo deste projeto é realizar a avalição de fármacos comerciais por técnicas "in silico", na atividade contra o Mycobacterium tuberculosis
Epidemiologia das intoxicações por medicamentos
Intoxicações acidentais e intencionais por substâncias lícitas ou ilícitas são uma importante causa de morbidade e mortalidade no mundo. Estima-se que 1,5 a 3% da população intoxica-se todos os anos. Para o Brasil, isto pode representar até 4.800.000 novos casos a cada ano. Os medicamentos representam a principal causa de intoxicações humanas registradas no Brasil, respondendo por aproximadamente 25% a 30% do total de intoxicações. Este projeto visa entender, quantificar e traçar as correlações epidemiológicas das intoxicações por medicamentos no panorama do Distrito Federal.